Está curioso sobre como funciona uma agência de modelos para animais? O Portal Meio e Mensagem, um dos canais mais relevantes sobre marketing do Brasil, veio conhecer um pouco mais sobre o trabalho da Pet Model Brasil e conta para vocês sobre o funcionamento da agência. Leia a reportagem abaixo e conheça um pouco sobre nós:
Como funciona uma agência de “modelos” animais?
Especializada no agenciamento de pets para trabalhos publicitários, Pet Model Brasil abre unidade em São Paulo
Arelação afetuosa entre os seres humanos e os animais já vem sendo explorada pela publicidade há décadas. Mesmo com novas tendências de comunicação e canais múltiplos para levar a mensagem ao público, as marcas continuam cientes de que pouca gente resiste ao charme e a fofura de cães, gatos e outros animais em comerciais e campanhas publicitárias.
“O convencimento é o maior poder dos pets em comerciais. Eles são parte de uma relação muito especial na vida das pessoas e muitas marcas exploram esse laço, utilizando diversos pets em comerciais. Além disso, animais não necessitam de maquiadores, figurinistas, produtores de elenco. Por isso os custos são menores. Eles só precisam estar de banho tomado na locação – claro que, sempre acompanhados de seus tutores e de um supervisor que irá orientar e garantir o bem-estar do bichinho”, conta Thaís Amorim, gerente geral da Pet Model Brasil.
No mercado há oito anos, a empresa, de origem curitibana, abriu sua primeira loja física no País, na cidade de São Paulo. Até então, a agência realizava seus trabalhos por meio de atendimento online e já selecionou animais que participaram de campanhas de marcas como Itaú, Banco do Brasil, Getty Images, Gol e outras. Agora, além do agenciamento de pets para campanhas publicitárias, a Pet Model também promoverá workshops e eventos voltados ao segmento pet, uma das áreas da indústria com maior potencial de crescimento no País. “A cidade de São Paulo concentra o maior mercado pet e publicitária do Brasil. Nossa operação facilita o trabalho de agências de publicidade, produtoras e clientes. Queremos estar em contato direto para poder profissionalizar o mercado, atuando como mediadores diretos em produções que envolvam a presença de pets”, conta a gerente geral.
A seleção dos modelos pela empresa têm características similares às agências de modelos humanos. A Pet Model possui olheiros que acompanham os perfis de Instagram e Facebook e entram em contato com os donos de animais que julgam ser mais fotogênicos. Os donos interessados em tornar seu pet um astro dos comerciais podem fazer um cadastro na agência. As agências e anunciantes interessados em fazer algum trabalho com um animal têm, então, um book a disposição. “Temos em nosso elenco animais de diversas espécies e raças, como aves de rapina, cachorros, calopsita, cavalos, chincilas, coelhos, corujas, gatos, mini pigs, répteis e roedores. Os animais mais procurados, no entanto, são gatos, cachorros e aves”, revela Thaís.
Além de facilitar agências e produtoras a encontrarem os animais adequados para as campanhas e trabalhos artísticos, a Pet Model Brasil também pretende auxiliar na profissionalização do mercado pet. “Queremos orientar produtores em qualquer região do País sobre comportamento animal e como trabalhar com pets em cena ou em eventos corporativos, garantindo a segurança e bem-estar. Iremos oferecer cursos, palestras e workshops a fotógrafos, adestradores, monitores e também para tutores de animais, além de promover eventos voltados ao segmento”, conta.
Em entrevista exclusiva, a Pet Model Brasil conta para o Portal Dinheirama um pouco mais sobre a trajetória da empresa e as curiosidade da agência que já realizou mais de 60 produções publicitárias no Brasil. Leia a reportagem do Dinheirama abaixo:
Dinheirama Entrevista: Deborah Zeigelboim, fundadora “Pet Model Brasil”
São 50 milhões de cães e 22 milhões de gatos no Brasil, todos parte de um segmento que gera cerca de R$ 19 bilhões anuais e que cresceu 7% do ano passado para cá. São produtos alimentícios, de saúde, moda, brinquedos e, naturalmente, a publicidade, que também acaba querendo contar com modelos pet visando despertar a empatia do consumidor. É dentro deste cenário que Deborah Zeigelboim trabalha com a agência Pet Model Brasil.
Formada em Rádio TV, com ampla experiência em produções e amante de animais, Deborah resolveu unir a experiência com a paixão para oferecer algo que trouxesse profissionalismo aliado a uma preocupação de bem-estar com os animais que participam de projetos publicitários. Em 2009, quando criou a agência, os números do mercado pet ainda não eram tão vistosos, mas havia demanda e, segundo ela, a necessidade de profissionalizar era latente.
Neste ano, a Pet Model Brasil, que conta com cerca de 700 animais cadastrados (entre cães, gatos, aves e até um búfalo, que podem chegar a ganhar cachê de até R$ 2.500), ganhou um espaço físico, uma casa de 1.700 metros no Jardim Paulista, em São Paulo, onde ela recebeu o Dinheirama para falar um pouco sobre o funcionamento do negócio, seus planos empreendedores e cuidados com os animais.
Como surgiu a ideia de criar uma agência de modelos Pet e quais os diferenciais que a Pet Model Brasil oferece?
Deborah Zeigelboim: A ideia veio de Londres para suprir uma demanda que encontrei aqui. Sempre gostei de animais e fiquei 9 anos morando fora. Quando voltei ao Brasil, comecei a trabalhar em produtoras em Curitiba. Volta e meia entravam jobs que solicitavam cães e gatos e percebi que havia muito amadorismo. Os animais eram encontrados por indicação e não havia fiscalização, nem para garantir que seriam bem tratados. A partir daí pensei em criar uma agência que atingisse o Brasil todos através de parcerias e que checasse tudo para oferecer segurança e profissionalismo, tanto para o cliente quanto para os tutores e seus animais.
Vocês têm uma plataforma virtual na qual é possível a qualquer tutor inscrever o seu animal. Como funciona?
D.Z.: O site foi feito para funcionar de forma autônoma. Não somos uma rede social, somos uma agência. Desta forma, o tutor se cadastra preenchendo os dados e inserindo fotos e vídeo do seu animal e depois o material passa por uma curadoria. Olhamos se tudo está adequado, comprovamos se o animal é treinado ou não, e fazemos um trabalho de pré-produção para garantir que está tudo bem, que o animal realmente sabe fazer determinado truque ou, ainda, sugerimos alguns cursos e treinamentos se necessário. Para manter o animal cadastrado o tutor paga uma taxa anual de R$ 60.
Você estava explicando que garantir o bem-estar do animal em uma campanha publicitária ou algo do tipo é uma das premissas da agência. Como fazem isso?
D.Z.: Nós temos uma cartilha e algumas coisas garantidas em contrato. Um cachorro não pode passar mais de 6 horas no ambiente de trabalho por exemplo. Entendemos que é como uma criança de 3 anos de idade que é levada pelos pais para fazer publicidade. Ele não sabe porque está lá e depois de determinado tempo começa a ficar cansado. Nós orientamos o tutor e o cliente sobre os cuidados necessários, pedimos um ambiente separado para ele nas produções e garantimos que o animal estará em segurança.
Também evitamos trabalhos em emissoras, queremos trabalhos rápidos que não estressem o animal. É claro que não dá para agradar a todos. Temos parcerias com ONGs que entendem e elogiam o nosso trabalho, mas outras acham que exploramos. O fato é que sempre haverá produções com animais e resolvemos tomar a frente para garantir a segurança e o bem-estar deles, além de levar educação para os clientes, profissionais da área e tutores através de cursos.
E como vocês conseguem garantir esses cuidados nos casos das parcerias que têm pelo Brasil todo?
D.Z.: Quando abri a agência, pensei que ela deveria atender todos os lugares que não contam com algo do tipo, por isso tive que ir atrás de parceiros e a busca é contínua. Nós procuramos parceiros que sejam adequados, visitamos Fazendas, Haras para ver como é o tratamento dado aos animais, como seria o transporte caso um animal fosse aprovado para publicidade, e etc. Checamos todos os passos para oferecer algo seguro e profissional, estabelecemos contato contínuo com os parceiros que estarão presentes em uma filmagem por exemplo. Não pensamos somente em retorno financeiro. Cuidamos também da parte burocrática caso um animal precise viajar para fora do Brasil.
Vocês também têm um projeto que ajuda a conseguir doações para animais abandonados. Pode contar um pouco sobre ele?
D.Z.: Nós fizemos um projeto com a Tombalatas, ONG de Curitiba que é nossa parceira. Me mandaram uma lista dos animais que estavam há mais tempo por lá, além dos filhotes, e levamos para um estúdio parceiro para fotografar. Tivemos a ajuda da Petland com banho e acessórios também. Depois disparamos releases para vários veículos, colocamos as fotos e a história de cada animal no site, e o resultado foi muito bom. Todos foram adotados. Pretendemos fazer isso de novo em breve.
Existe uma média de trabalhos por mês? Ou um perfil específico?
D.Z.: Varia muito. Já são mais de 60 campanhas para marcas como Itaú, Shopping Villa Lobos, Net e outras. Em alguns meses fazemos 6, 7 trabalhos por mês. Em outros fazemos 2. No fim de ano costuma ter muito. Entre os principais trabalhos da Pet Model Brasil estão campanhas publicitárias para meios off-line, curtas-metragens, filmes publicitários, eventos, ações corporativas, produções independentes e fotografias. Todas as espécies de animais e raças são bem-vindas. Não é essencial que o pet saiba truques ou comandos, porém, se ele tiver essas aptidões é sempre mais fácil de agenciar um animal adestrado. Animais silvestres deverão ter uma autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente ou órgãos similares.
Você pode falar um pouco sobre o modelo de negócios? De onde vem as receitas?
D.Z.: Além das mensalidades dos cadastrados e dos trabalhos publicitários em si, temos os cursos e atividades em geral e o uso do espaço físico de formas diversas.
A agência já tem alguns anos de funcionamento e somente neste ano houve a abertura de um espaço físico. Esta decisão teve diretamente a ver com os planos de expansão de atividades?
D.Z.: Sim, o espaço físico foi uma necessidade para ampliarmos algumas atividades. Oferecemos a parte de booking de animais com área para estúdio fotográfico, salas para cursos e palestras, treinamentos para tutores, profissionais e parceiros para padronizar algumas coisas, e etc. Também pensamos em fazer feiras de adoção futuramente.
Fonte: Portal Dinheirama
A Pet Model Brasil foi destaque em entrevista no Jornal Propaganda e Marketing, um dos veículos de comunicação mais respeitados dos país. Em entrevista, nossa diretora apresenta o conceito da agência e comenta mais detalhes do trabalho da Pet Model Brasil. Confira entrevista:
Casting diversificado para as campanhas desafia profissionais
Empresas de seleção de elenco com foco na terceira idade e animais ganham espaço
Quando assistimos a um comercial de televisão ou analisamos um anúncio em uma revista, geralmente, não temos ideia do trabalho por trás daquela campanha. Entre as diversas áreas que compõem a produção, o casting – seleção de elenco – é uma das partes fundamentais para o sucesso de uma peça publicitária.
Para Tato Bono, head de produção da Publicis Brasil, um bom casting requer atenção, cuidado e uma boa pesquisa. “Um bom briefing é essencial para a escolha das pessoas certas. Temos clientes que possuem diversas orientações. Alguns gostam de trabalhar com pessoas reais. Já outros, possuem direcionamentos diferentes para a escolha do elenco. Um bom casting vai variar de acordo com o objetivo de cada campanha”, afirma.
Mas e os anunciantes? Será que já estão abraçando mais diversidade? Segundo Bono, alguns clientes mais que outros. “Aqui na agência temos o exemplo do Carrefour, uma marca que superabraça a diversidade. Na campanha Faz na sua, um dos filmes abre com um menino com Síndrome de Down. Já o Bradesco, em suas últimas campanhas, tinha diversos personagens com algum tipo de deficiência física, pois eles eram patrocinadores das Paralimpíadas. Um fato que acho interessante, e chama a atenção, é que sempre temos de atrair essas pessoas para o teste quando abrimos casting. Quem sabe no futuro isso não seja mais necessário e pessoas com diversos tipos de perfis se apresentem de forma natural”.
E foi pensando nessa diversidade e com uma ideia singular, que a advogada Maria Rosa von Horn abriu, em 2009, em São Paulo, uma agência de modelos para mulheres com mais de 50 anos. Com modelos maduras de todo o país, a Fifty Models possui atualmente cerca de 30 agenciadas que realizam trabalhos para diferentes marcas e empresas.
Segundo Maria Rosa, as atividades da agência valorizam a maturidade feminina. “Maturidade é o momento da reflexão e da renovação para se viver com plenitude os anos seguintes. Não adianta bisturi por fora sem plástica por dentro, retoque de raíz sem reforma do pensamento. O segredo é renovar-se interiormente e acreditar que você pode, sempre, reinventar-se. Somos as mulheres do passado que abriram portas para as destemidas do futuro”.
Mas se você acha que apenas crianças, mulheres e homens bonitos participam do casting de uma campanha, está totalmente enganado. Animais de diversos portes e espécies também participam dos processos seletivos. Há oito anos no mercado, a empresa Pet Model Brasil é especializada no agenciamento de animais para campanhas publicitárias e já conta com mais de 60 trabalhos em seu portfólio.
“Nossa meta é oferecer várias opções de modelos para cada produção a ser realizada, como eventos, ações corporativas, ensaios fotográficos e filmes publicitários, encaminhando os melhores adestradores para orientar produtores e clientes da melhor maneira possível, sempre garantindo o bem-estar e a segurança dos animais”, explica a diretora da Pet Model Brasil, Deborah Zeigelboim.
A agência, de Curitiba, que acaba de inaugurar um espaço em São Paulo, quer profissionalizar a área e proporcionar novas ferramentas para atender às demandas de todo o país. “Nunca aprovamos trabalhos que não nos garantam a segurança e bem-estar do animal, pois você tira ele de seu ambiente natural e o coloca em set de gravação que o animal não está acostumado. Para cada produção são avaliados o cliente, o produto, além da qualidade, ética e mensagem a ser passada”, explica.
Ainda segundo a executiva, os animais mais procurados pelo mercado são os cachorros e os gatos, que podem ter um cachê de R$ 1.200 a R$ 1.800, dependendo do porte do animal. Deborah ainda revela que o animal mais inusitado já selecionado de sua agência foi um jegue, para uma ação de Hyundai. “Temos 700 animais adestrados de diversas espécies que já fizeram trabalhos para a Unilever, Bayer, Prefeitura e governo do estado. Temos espaço na agência para todas as espécies e raças de animais em nosso elenco. A empresa funciona como mediadora e cuida dos interesses do tutor do animal, facilitando a produção, inclusive no dia.
O engraçado é que hoje a procura pelo pet é a menor do mercado”, completa.A nova campanha da Chevrolet, criada pela Publicis Brasil, para comemorar os dois anos da marca como líder de vendas, chamou a atenção dos consumidores ao trazer um papagaio cantor. “O animal virou a estrela da campanha. O papagaio ganhou uma proporção muito maior do que esperávamos, pois ele contracenou muito bem com o ator e a cena ficou incrível. Trabalhar com animal é sempre uma surpresa, pois a gente nunca sabe o quanto ele vai render. Sempre que temos animal no set o cuidado é redobrado com profissionais específicos para zelar pelo cuidado do bichinho”, diz Tato Bono, head de produção da Publicis Brasil.
Fonte: Portal PropMark por Alisson Fernández