O cão é conhecido como “o melhor amigo do homem”, mas essa afetividade entre cão e homem não é um fator relevante para que os cães possam viver mais, ao contrário disso, os gatinhos que são mais isolados e frios ganham vantagem por serem mais independentes.
Nessa disputa entre cães e gatos, os gatos estão ganhando um tempo extra de três anos, alcançando a idade média de 15 anos, contra 12 anos de média dos cães. Segundo os cientistas o segredo do sucesso dos gatos pode estar em sua natureza soberba e solitária.
Enquanto os cães são criaturas sociáveis, os gatos gostam de se preservar, e isso reduziria as chances deles contraírem e disseminarem doenças. Steve Austad, um treinador de leões que pesquisa sobre a biologia do envelhecimento na Universidade do Alabama, em Birmingham (Estados Unidos), disse: “Há uma teoria evolucionista sobre idade que sugere que os seres vivem mais quanto maiores forem as suas condições de segurança”.
Os gatos também têm mais ferramentas naturais contra ataques e por isso Austad argumenta que os gatos são menos suscetíveis a predadores.“Se você tentar pegar um gato que não quer ser pego, você irá descobrir que ele tem todo o tipo de armas que os cães não têm. Os cães podem ser ferozes mas eles só têm a boca, e não podem machucá-lo com nada além disso”.
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Via ANDA (Agência de Notícias de Direitos Animais)
Um relatório publicado pelo periódico Review on Antimicrobial Resistance aponta que o número de antibióticos usados em cultivos e criações de animais precisa ser drasticamente diminuído. Segundo o texto, o uso exagerado das substâncias tem feito com que um número de bactérias desenvolvam resistência à medicamentos, tornando assim algumas doenças difíceis de serem combatidas.
O quadro despertou a atenção da comunidade científica a partir de um caso identificado na China, onde foi encontrada uma bactéria resistente à colistina proveniente de animais criados por agricultores. A bactéria já foi detectada em pacientes hospitalares. Geralmente, a maioria das quantidades de antibióticos são usados com propósito de acelerar o crescimento dos animais e prevenir infecções.
O economista Jim O´Neill, líder do estudo, aponta que 10 milhões de pessoas morrerão por causa de infecções resistentes a antibióticos em 2050 se esta tendência não for revertida. O’Neill destaca em seu trabalho que a maioria das evidências científicas apontam para uma necessidade de redução do uso de antibióticos.
Ele indica que uma meta razoável para o uso de antibióticos pela agricultura seria de 50 mg para cada 1 kg de animais – um nível já colocado em prática por um dos principais países exportadores de carne de porco do mundo, a Dinamarca. “Agora é a hora de haver uma reação global para restringir ou proibir o uso de antibióticos para acelerar o crescimento ou prevenir doenças”, afirma.
Via G1
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