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Nossos bichinhos também precisam cuidar da saúde

Cuidar da saúde do seu bicho pode ser bem caro. Para evitar gastos inesperados e altos, uma saída é recorrer a planos de saúde veterinários. Eles funcionam de maneira parecida com os convênios humanos, mas não têm regras específicas. Por isso, é preciso pesquisar bem antes de escolher — os procedimentos incluídos variam muito e, claro, os valores também: as mensalidades custam entre R$ 29 e R$ 370.

Há quase dois anos, a optometrista Viviane Ribeiro decidiu contratar um plano para seus cães, Zuko e Toph. Na época, Zuko teve a doença do carrapato e passou por consulta com especialista, exames e até ficou internado. “Precisei desembolsar um valor bem alto em pouco tempo”, comenta. Hoje ela paga R$ 60 por mês por bicho — o valor inclui consultas, exames, vacinas e emergência na rede conveniada. “O acesso a veterinários especialistas ficou mais fácil, o que me deixa mais segura na hora de tratar algum problema. Acredito que eles passaram a ser mais bem atendidos”, diz.

Se você está pensando em contratar um convênio para seu cão ou gato, fique de olho nestes 4 fatores antes de assinar o contrato:

1. Verifique a rede conveniada

Esse é um dos principais pontos para levar em consideração. “Se você já tem um veterinário de confiança e quer continuar com ele,verifique se ele atende algum convênio ou mesmo peça indicações”, comenta Carla Berl, diretora do Hospital Veterinário Pet Care, de São Paulo. Planos mais caros tendem a ter rede conveniada mais ampla, especializada e com mais estrutura.

2. Veja o que o plano inclui

Como os planos não são regulamentados, há uma variedade enorme de pacotes, serviços e procedimentos. Alguns têm enfoque preventivo e cobrem serviços como checkups anuais, vacinas e até acupuntura. Outros, apenas atendimentos emergenciais. Uma dica é ligar de madrugada nas redes que têm atendimento 24 horas e checar o funcionamento. “Casos urgentes e entradas na emergência precisam de liberação a qualquer hora, alguns planos ainda apresentam falhas importantes nessa liberação noturna”, alerta Carla.

3. Contrate enquanto o bicho é saudável

Não espere o bicho ficar idoso ou desenvolver alguma doença crônica ou grave — a maioria dos planos não cobre doenças preexistentes. Se o seu animal estiver em grupos de risco, considere ainda mais contratar logo um pacote. São eles: animais de saúde frágil, como cães de focinho achatado, e até mesmo casas com crianças, já que os pets podem engolir um brinquedo pequeno e precisar de cirurgia.

4. Fique atento à carência

Cada procedimento costuma ter um tempo específico de carência. Em alguns pacotes, o prazo para cirurgias chega a ser de seis meses. Avalie qual é a melhor opção de acordo com suas necessidades e objetivos.

Fonte: Uol

Frutas e hortaliças são ótimas opções para oferecer como petisco ou complemento da ração. Algumas, porém, estão proibidas para o consumo animal

Quando o vendedor de frutas passa pela quadra de Wanessa Bougleux, no Guará, Mel e Marley abanam os rabinhos, em aprovação. Apaixonados por mamão, melancia, maçã e banana, eles fazem questão de garantir o petisco. “A mel vai onde minha mãe está, cutuca ela com a patinha e a leva para a porta. O Marley aprendeu com ela. Quando ninguém vai comprar, eles vão para a janela e choram”, diz a tutora dos dois Shihtzu.

Frutas e hortaliças podem ser ótimas opções de lanches ou para complementar a ração dos pets. Mas nem nem sempre o que é benéfico para os seres humanos também é bom para o organismo dos animais, observa Jorge Morais, veterinário e diretor da rede de franquias Animal Place. Entre os vegetais recomendados por ele, estão a cenoura, que auxilia na saúde oral; o alface e a couve, que são alimentos ricos em fibras e melhoram o trato intestinal; a beterraba e a abóbora.

O profissional também afirma que frutas como a banana, o caju – sem a castanha-, o caqui (moderadamente pois é rico em carboidrato), a maçã, a pera, a manga (sem a casca e o caroço), o kiwi, a goiaba e o morango são excelentes para balancear a alimentação dos pets.

Já na lista de vegetais que devem sair do cardápio dos animais de estimação, estão a pimenta, que favorece o surgimento de gastrite; a cebola, que ataca os glóbulos vermelhos do pet, gerando anemia profunda,e a batata crua, que contém substâncias tóxicas para o animal. Já entre as frutas que eles não devem consumir estão o tomate verde, que pode causar arritmias cardíacas, salivação, diarreia e vômito; a laranja e as frutas cítricas no geral, o abacate, a carambola, e a uva, que pode levar a lesões renais.

O veterinário também frisa que os cães e gatos são carnívoros por essência, mas que, tomando o devido cuidado, os vegetais e as frutas podem servir como petiscos ou como estratégias para a distração dos seus apetites vorazes. É o que faz Ana Júlia Albuquerque, tutora de Mia e Lola. As cachorrinhas adoram fruta, especialmente melancia, banana e maçã. “Dou como petisco, umas duas vezes por semana”, conta a jovem, que buscou saber quais as espécies indicadas para as cachorrinhas, principalmente depois de Lola passar mal com abacate.

“Não substitua a ração ou comida caseira por vegetais e frutas, eles devem ser apenas complemento à alimentação principal do animal”, reforça Jorge Morais. “Os vegetais misturados na ração podem até mesmo ser uma boa alternativa para fazer os cães comerem, mas é sempre bom lembrar de consultar um veterinário para escolher a melhor e mais adequada dieta para o pet”, finaliza.

Algumas frutas como maçã, banana e morango são ótimas alternativas para balancear a dieta dos nossos bichinhos

 

PODE: Banana, caju (sem castanha), caqui (com moderação), maçã, melancia (sem caroço), pera, manga (sem casca nem caroço), kiwi, abacaxi (sem casca), goiaba, morango, cenoura, alface, couve, beterraba e abóbora.

NÃO PODE: Pimenta, tomate verde, batata crua, abacate, uva, frutas cítricas (como a laranja), carambola e uva passa.

Fonte: Correio Braziliense