Como um exemplo de um alarmante caso que cresce pelo mundo, o bebê orangotango Budi se tornou nome repetido nas páginas de notícias do reino animal. Durante 10 meses ele foi explorado como brinquedo cativo na Indonésia. A tutora o mantinha em uma minúscula gaiola e o alimentava apenas com leite condensado até que decidiu entregá-lo ao International Animal Rescue (IAR).
Segundo a equipe de resgate, o sofrimento de Budi era aparente. Mesmo nas mãos de especialistas, o mais leve toque o enche de medo e o leva a gritar de dor. A desnutrição profunda e a negligência pela qual passou tiraram por um momento as esperanças da equipe de veterinários de sua sobrevivência. Mas, a IAR conta que o orangotango apresenta a cada dia uma recuperação consistente e que em 6 anos poderá voltar ao seu habitat natural.
De acordo com um relatório do World Wildlife Fund, fêmeas de orangotango são frequentemente caçadas e mortas para que seus jovens filhotes possam ser vendidos no mercado de animais exóticos. Sem a nutrição fornecida por suas mães, estima-se que quatro a cinco bebês orangotangos morrem para cada um que sobrevive o tempo suficiente para adentrar no mercado.
FONTE: Anda News
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A Indonésia sofre com a que pode ser a maior queimada de sua história. Incêndios nas ilhas de Sumatra e Borneo desvastam florestas e criaram uma camada de fumaça tóxica que alcança os países vizinhos, como Malásia e Cinagpura. Dez pessoas já morreram e muitas outras sofrem com problemas respiratórios. Porém, não são apenas os humanos que sofrem.
Devido à força do El Niño, as queimadas se alastraram até regiões de reserva florestal. Orangotangos, rinocerontes, elefantes e outros animais de pequeno porte e ameaçados de extinção morrem com os incêndios ou sofrem com a perda de seus habitats. ONGs em todo mundo têm manifestado o desejo de ação política, já que a ação é resultado de um método de desflorestamente comumente usado pelas empresas da região.
O objetivo do desmatamento é criar terrenos para plantações, sendo a de óleo de palma a mais comum delas. A ONG OuTrop diz que o parque nacional de Sabangau na ilha de Borneo é o lar de pelo menos 68 espécies de mamíferos, 167 pássaros e 218 espécies de árvores, todas ameaçadas pelo fogo.
FONTE: ANDA
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